Embora eu saiba que esta mensagem não chegará aos verdadeiros destinatários,
deixo aqui o apelo a todos os que se julgam donos e senhores da sorte alheia:
basta!
25.9.07
VJ , a revolta
Publicada por
MECANORMA
à(s)
02:31
0
comentários
18.9.07
14.9.07
9.9.07
Chamo-Te
Chamo-Te porque tudo está ainda no princípio
E suportar é o tempo mais comprido.
Peço-Te que venhas e me dês a liberdade,
Que um só de Teus olhares me purifique e acabe.
Há muitas coisas que não quero ver.
Peço-Te que sejas o presente.
Peço-Te que inundes tudo.
E que o Teu reino antes do tempo venha
E se derrame sobre a Terra
Em Primavera feroz precipitado.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Publicada por
MECANORMA
à(s)
00:43
0
comentários
3.9.07
Quem és tu
Quem és tu que assim vens pela noite adiante,
Pisando o luar branco dos caminhos,
Sob o rumor das folhas inspiradas?
A perfeição nasce do eco dos teus passos,
E a tua presença acorda a plenitude
A que as coisas tinham sido destinadas.
A história da noite é o gesto dos teus braços,
O ardor do vento a tua juventude,
E o teu andar é a beleza das estradas.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Obra Poética I
Publicada por
MECANORMA
à(s)
03:38
2
comentários